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·23. April 2025
Filipe Luís diz estar orgulhoso do time, mas triste por empate com LDU

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·23. April 2025
Filipe Luís concedeu entrevista coletiva após o empate sem gols entre Flamengo e LDU, nesta terça-feira (22), pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. O treinador ressaltou que o objetivo da equipe era conquistar os três pontos, mas ele se diz orgulhoso pela atuação do elenco na altitude de 2.850m de Quito.
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Diante desse cenário, Filipe Luís explica que montou uma estratégia de aproximação dos jogadores e troca de passes curtos. O objetivo era manter a posse da bola e deixar a LDU desconfortável, já que é um time acostumado a controlar e pressionar os adversários quando joga em casa.
"Conversei bastante com os jogadores e optamos por um plano de aproximação, de passes mais curtos e principalmente saber que o adversário também cansa e também corre, também tem que correr na altitude, por mais que eles estejam adaptados e estejam já totalmente aclimatados aqui, mas fazer eles correrem atrás da bola frustra e cansa e eles não podem fazer o volume que eles costumam fazer na casa deles", afirmou.
Por outro lado, o treinador avalia que o time teve dificuldade natural de acelerar as jogadas justamente pelo tempo da bola ser diferente na altitude. Ele inclusive cita um passe de Gerson para Wesley que, no Maracanã, por exemplo, seria perfeito.
"O difícil era acelerar, porque como eu falei, cada passe no espaço ela vai embora, por exemplo o Gerson recebeu uma perfeitamente e o passe era perfeito para o Wesley se fosse no nível do mar, mas aqui acelera. Os jogadores entenderam rápido com o treino de ontem, com o jogo de hoje, então optaram por ter um jogo mais de controle. Tivemos oportunidades de finalizar, de chegar perto da área e depois não conseguimos fazer. (...) Estou muito orgulhoso do esforço que eles fizeram, porque é muito difícil jogar aqui. ", complementou.
Em seguida, o treinador falou a diferença de reação de cada atleta quando está na altitude. Ele revela que Bruno Henrique foi o único que pediu para utilizar um cilindro de oxigênio e, de acordo com os dados dos jogadores, encarregou Gerson da função mais "pesada" na marcação.
"Bom, primeiro o jogador, eu acho que só o Bruno, né? Que pediu auxílio de oxigênio. Mas assim, todos sentem, todo. Só que assim, eu também peguei os dados do ano passado, dos jogadores que sentem menos ou que sofrem menos", disse, antes de completar:
"Então a função defensiva mais importante do time hoje tinha o Gerson, que era o encarregado de pressionar o zagueiro alto e também ajudar o Wesley dentro da área. Então ele tinha que fazer um esforço muito grande. E ele fez de uma forma incrível esse esforço. E depois, com a bola no pé, é um jogador que não perde a bola, né? É um cara que cria muito o jogo. Então assim, o Gerson foi realmente o sacrificado, talvez na parte física, pela equipe."