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·1. Mai 2025
Flamengo apresenta queda da dívida no 1º trimestre de 2025

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O balancete financeiro do Flamengo referente ao primeiro trimestre de 2025, divulgado nesta quarta-feira (30), registrou uma queda do endividamento líquido. Após um crescimento de 500% ao longo de 2024, a dívida líquida reduziu conforme o Mais Querido aumentou o dinheiro disponível em caixa. Atualmente, está na casa de R$ 270 milhões.
Importante destacar que há diferentes formas de analisar a dívida de um clube. O Flamengo, há alguns anos, foca na divulgação do endividamento operacional líquido. Em termos simples, o endividamento operacional líquido (EOL) representa as obrigações que o clube tem a pagar, descontando o caixa disponível e receitas a receber.
O resultado dessa conta representa o "EOL" e foi de R$ 270,9 milhões no dia 31/03/25. Esse valor era de R$ 48 milhões ao final de 2023. No entanto, o alto investimentos em atletas no segundo semestre do ano passado e a compra do terreno do estádio impactaram significativamente o caixa do clube.
As movimentações do último ano elevaram a dívida líquida do Flamengo para R$ 327 milhões. Ou seja, o primeiro trimestre de 2025 registrou uma redução de R$ 56,5 milhões. Um fator celebrado no balancete, já que o início de ano costuma ser de menos entradas no caixa.
"Analisando o indicador em 31/12/24 e 31/03/25, percebe-se que o EOL diminuiu em R$ 56,5 milhões. O valor ainda está acima dos índices verificados em dezembro de 23, quando atingiu R$ 48 milhões, mas é importante ver que o valor apresentou uma queda, mesmo num período tradicionalmente mais difícil como é o 1º trimestre", diz parte do balancete.
Como mencionado, a redução do endividamento líquido está diretamente relacionada com o aumento do dinheiro em caixa. E o Rubro-Negro apresentou um fluxo positivo de R$ 30 milhões no primeiro trimestre de 2025 para chegar em R$ 122 milhões.
Esse valor está dividido entre: R$ 79 milhões administrados diretamente pelo Flamengo, e R$ 43 milhões está sob administração da Fla-Flu Serviços S.A.
A geração positiva de caixa é um resultado bastante significado. Não à toa, é a primeira vez que o Mengão consegue o feito sem pegar empréstimos bancários. Isso porque o primeiro trimestre é um período que geralmente todos os clubes gastam mais do que ganham.
A prova disso é que, mesmo com os R$ 30 milhões gerados em caixa e outros índices positivos, o Flamengo terminou o período com um déficit R$ 9,2 milhões. Número tratado como natural pela direção: "controlados e coerentes com o orçamento anual".
O balancete do primeiro trimestre cita a negociação de Fabrício Bruno como fundamental para esse resultado de aumento de caixa. O defensor foi negociado com o Cruzeiro por cerca de R$ 44 milhões, pagos à vista. Montante que representa 94% dos R$ 46,4 milhões arrecadados com a venda de atletas.
Outro fator destacado pelo documento é o sucesso da diretoria em renegociar fluxos de dinheiro a receber e prazos de pagamentos com clientes e parceiros:
"Esforço contínuo da administração para negociação de melhores fluxos de pagamento, com seus clientes de patrocínio e licenciamento, de forma a aumentar o valor recebido nesse período do ano, assim como a negociação de melhores prazos de pagamento junto a fornecedores."
Além da dívida, o Flamengo registrou outros dados importantes no balanço divulgado nesta quarta. Destaque para o recorde de receita operacional, R$ 236,3 milhões.
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