Não há dúvidas: Marcano dá solidez à muralha defensiva do FC Porto | OneFootball

O Braga foi o único que conseguiu ultrapassar a sólida defesa dos dragões, através de um lance de bola parada, no qual Diogo Costa teve um papel significativo. Contudo, o guarda-redes recuperou a sua imagem na receção ao Aves SAD, que teve as únicas oportunidades claras de marcar durante este curto ciclo de jogos, onde Anselmi deu a titularidade ao engenheiro, um central que, recorde-se, é formado em Engenharia de Telecomunicações.

O estudo realizado pelo jornal O JOGO centrou-se nos jogos do campeonato em que o FC Porto foi orientado pelo treinador argentino, baseando-se em dados do portal “Sofa Score”. Nas quatro jornadas em que Marcano não participou, a defesa dos azuis e brancos permitiu uma média de 10,3 remates por jogo, sendo o clássico contra o Sporting aquele em que consentiram mais remates (13), ligeiramente acima dos 11 do jogo contra o V. Guimarães. Sem surpresa, empataram em ambas as partidas, assim como no jogo de estreia de Anselmi contra o Rio Ave, onde os vila-condenses dispararam nove vezes e tiveram quatro oportunidades claras de golo, o que representa o máximo neste ciclo. Esta análise baseia-se na elevada probabilidade de a jogada resultar em golo, como quando “um jogador corre em direção à baliza sem oposição”, “recebe um passe perfeito e só tem de rematar ao guarda-redes” ou “está muito próximo da baliza para disparar”.

Com a inclusão de Marcano, o número de remates permitidos por jogo ao adversário caiu drasticamente para 6,7, e a melhoria foi visível logo no primeiro jogo. O Arouca não conseguiu mais do que cinco remates, dois a menos do que o Braga (sete) e três a menos que o Aves SAD (oito). Nem os arouquenses nem os bracarenses conseguiram criar uma única oportunidade clara para marcar – o golo de Ricardo Horta resultou de um livre lateral – o que resultou numa média de uma jogada deste tipo por jogo, menos de metade da média anterior (2,3).