Árbitro detalha expulsão por ‘conduta violenta’ de jogador do Jacuipense contra o Bahia | OneFootball

Um dos momentos que marcaram a goleada do Bahia por 5 a 0 sobre o Jacuipense foi a expulsão do meia Matheus Firmino, da equipe de Riachão, no fim do primeiro tempo.

O lance ocorreu enquanto o árbitro Eziquiel Sousa Costa organizava a cobrança de pênalti a favor justamente do Jacuipense – e que foi perdida por Flavinho.

Enquanto os jogadores definiam suas posições, Matheus Firmino acertou um peteleco na orelha de Rodrigo Nestor, que caiu no gramado. Após chamado do VAR, o árbitro assistiu ao vídeo e expulsou o jogador.

Em súmula, o árbitro relatou desrespeito ao jogo e conduta violenta como motivos para aplicar um cartão vermelho direto.

A súmula da expulsão do jogador do Jacuipense contra o Bahia

“Atuar de maneira que mostra desrespeito ao jogo – Por conduta violenta – Em um ato hostil o atleta desferiu um peteleco (ação realizada com os dedos em modo de gatilho), atingindo o rosto do seu adversário fora da disputa de bola. Informo que o atleta expulso ao sair do campo de jogo fez gestos com a palma da mão insinuando roubo. O atleta atingido não precisou de atendimento médico”, escreveu o árbitro Eziquiel.

Comentarista de arbitragem discorda da expulsão

No canal SporTV, durante o programa Troca de Passes, o ex-árbitro PC Oliveira discordou do cartão vermelho aplicado pelo árbitro e criticou especialmente o chamado feito pelo VAR Pablo Ramón, que pertence ao quadro da FIFA.

“É a provocação. O Pablo Ramon é um árbitro experiente e tem trabalhado em muitos jogos das Eliminatórias e da Libertadores. E ele não vai poder fazer jogo de argentino, então, que tem a mania de chegar no adversário e dar um tapinha no rosto na provocação. É aquela provocação do jogo. É questão do entendimento do futebol, o porquê do VAR ser criado, de agressão, de uma conduta não vista pelo árbitro, conduta violenta. Da maneira como foi, dessa simulação do Rodrigo Nestor caindo dessa maneira. Tem até um delay na queda do Rodrigo Nestor”, disse PC Oliveira.