Coluna do Fla
·22 December 2024
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Vincular a marca ao Flamengo é certeza de sucesso para quem consegue estampar a logo na camisa do clube. No entanto, o peso do Manto Sagrado surpreende até os próprios investidores. Em entrevista na semana passada ao podcast ‘Tomando Uma’, o jornalista Marco Aurélio Souza, ex-SporTV e atualmente no ‘Zero Hora’, contou o ‘boom’ causado ao Banco BRB no período em que esteve com o Mengão. Uma meta de 500 mil acessos para dois anos se concretizou dois milhões em seis meses.
— Vou contar uma história para vocês rapidinho para ver o tamanho do Flamengo. Vocês que odeiam o Flamengo, só para vocês verem o tamanho… Eu tenho um grande amigo em Porto Alegre que trabalha em uma empresa de TI que só resolve ‘pepino’. Quando uma grande empresa está com problema na plataforma, no site, no tráfego pago, chama essa empresa dele. É um socorro. Aí aquele banco regional de Brasília, o BRB, resolveu ir para a camisa do Flamengo. Fizeram um baita investimento — contou Marco Aurelio Souza, ao ‘Tomando Uma’.
— Os caras tinham a ideia de, em dois anos, conseguirem 500 mil acessos para o banco, para qualquer tipo de coisa do banco. Dois anos a meta: 500 mil acessos. Em seis meses, chamaram a empresa do meu amigo, eles tinham batido dois milhões. Ou seja, só porque estavam na camisa do Flamengo — acrescentou o jornalista.
O Banco BRB patrocina o Flamengo desde 2020. Na ocasião, a empresa assinou com o clube para estampar o espaço nobre do Manto Sagrado. Em 2024, com a PixBet assumindo o patrocínio master, o banco passou para a omoplata da camisa do Mengão. Atualmente, são pagos, anualmente, R$ 25 milhões, com contrato válido até abril de 2026.
Atualmente, a camisa do Flamengo, somando todos os patrocínios, está avaliada em mais de R$ 250 milhões. No caso, o BRB só perde em investimento para a PixBet, patrocinadora master, e a Adidas, fornecedora de materiais esportivos. Confira, abaixo, quanto paga cada um.
View publisher imprintPixbet (master): R$ 105 milhões/ano Adidas (fornecedor): R$ 69 milhões/ano BRB (omoplata): R$ 25,2 milhões/ano Mercado Livre (costas): R$ 21,5 milhões/ano Kwai (manga): R$ 10 milhões ABC (short): R$ 7,1 milhões Assist card (barra traseira): R$ 8,5 milhões Tim (número): R$ 7 milhões Zé Delivery (meião): R$ 6,8 milhões/fim de 2024