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·28 December 2024

Sporting alcança marca preocupante: Rui Borges é o 65º…

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Nos últimos 50 anos, o Sporting revelou-se um verdadeiro "cemitério de treinadores". Durante este período, o Clube leonino trocou de técnico nada menos do que 65 vezes, o que corresponde a uma média de apenas 280 dias por treinador, cerca de 10 meses. Apenas oito técnicos conseguiram realizar 60 jogos consecutivos ou mais: Ruben Amorim, Paulo Bento, Jorge Jesus, Carlos Queiroz, Laszlo Boloni, Manuel José, Marinho Peres e José Peseiro.

O Sporting apostou frequentemente em treinadores que já tinham conquistado títulos nacionais noutras equipas, mas nem sempre isso trouxe resultados - nomes como Fernando Riera, Jimmy Hagan, Milorad Pavic, Jorge Jesus, Fernando Santos ou Jesualdo Ferreira chegaram ao Sporting após terem sucesso em Portugal - nenhum deles conseguiu repetir os feitos em Alvalade. Os leões também confiaram várias vezes em antigos jogadores do Clube. Contudo, apenas três destes ex-jogadores conseguiram conquistar o título de campeão nacional enquanto treinadores: Mário Lino, Fernando Mendes e Augusto Inácio.


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Desde 1974, apenas 17 treinadores conseguiram iniciar e concluir uma temporada no Sporting, o que demonstra bem a instabilidade técnica em certos períodos. Entre estes nomes, destacam-se figuras como Bobby Robson, Carlos Queiroz, Laszlo Boloni e Ruben Amorim. Mais impressionante ainda, apenas cinco técnicos iniciaram e terminaram duas épocas consecutivas: Carlos Queiroz, Laszlo Boloni, Paulo Bento, Jorge Jesus e Ruben Amorim, com os dois últimos a terem desempenhos mais recentes.

O regresso de treinadores ao clube também é uma característica curiosa na história do Sporting. Entre 1974 e 2024, oito técnicos tiveram mais de uma passagem pelos leões, incluindo Rodrigues Dias, Manuel José, José Peseiro e Leonel Pontes.

A presidência de Frederico Varandas reflete a continuidade deste padrão. Em seis anos e três meses de liderança, o presidente apresentou sete treinadores, o que dá uma média de 11 meses por técnico. A chegada de Rui Borges, anunciado recentemente como sucessor de João Pereira, confirma a aposta contínua em mudanças frequentes, num clube que, historicamente, se habituou a ciclos curtos e resultados irregulares na liderança técnica.

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