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·1 April 2025
Último jogo do Flamengo na Venezuela teve desfalque de Adriano e brilho de Vagner Love

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·1 April 2025
Após estrear no Campeonato Brasileiro com um empate frente ao Internacional, no Maracanã, o Flamengo já virou a chave para a primeira partida da Conmebol Libertadores, na próxima quinta-feira (3).
E o clube vai fazer uma rota incomum para si nos últimos anos, indo até a Venezuela para encarar o Deportivo Táchira. O jogo será disputado em San Cristóbal, que ao menos não tem a questão da altitude.
E a última vez que o Rubro-Negro atuou no país vizinho foi no dia 10 de março de 2010 — ou seja, há mais de 15 anos. Na ocasião, o duelo também valeu pela fase de grupos da competição continental.
Na ocasião, o Flamengo disputava a Libertadores como campeão brasileiro vigente, devido ao título conquistado em 2009. O sorteio colocou o time no Grupo 8, ao lado de Universidad de Chile, Universidad Católica-CHI e Caracas-VEN.
No dia 10 de março, então, o Rubro-Negro subiu ao gramado do Estádio Olímpico de la Universidad Central de Venezuela para encarar o time da capital, Caracas, em jogo válido pela segunda rodada.
O time vinha de uma vitória por 2 a 0 sobre a Universidad Católica, na abertura, no Maracanã. Além disso, estava a apenas alguns meses da prisão do goleiro Bruno, envolvido no desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
Pelo lado positivo, o Mais Querido ainda vivia o frenesi da chegada de Vagner Love, que formava o chamado "Império do Amor" com o atacante Adriano. E, de fato, a parceria estava funcionando.
Nos nove jogos que fez antes de entrar em campo contra o Caracas, Love marcou nada menos que dez gols, uma média de mais de um por partida. Naquele jogo, porém, estaria sem o parceiro de ataque.
O jogo estava programado para uma quarta-feira, e Adriano defendeu a Seleção na terça da semana anterior. No entanto, não se reapresentou junto a Kléberson na sexta, como deveria ter feito.
Na época, Marcos Braz — então vice-presidente de futebol — justificou a ausência como "problemas pessoais conhecidos e notórios", referindo-se às regalias que o Imperador tinha no clube.
Pela ausência, porém, Adriano foi retirado do jogo contra o Resende, naquele final de semana, e também da partida contra o Caracas, na Libertadores.
Com Andrade ainda à frente da equipe, o Flamengo entrou em campo para enfrentar o Caracas com Bruno; Léo Moura, Fabrício, Álvaro e Juan; Toró, Kléberson, Fernando e Petkovic; Vinícius Pacheco e Vagner Love.
Ao longo do confronto, o treinador rubro-negro acionou Ronaldo Angelim, Rodrigo Alvim e Gonzalo Fierro. O banco ainda tinha Marcelo Lomba, Éverton Silva, Lenon e Bruno Mezenga.
Mesmo com a vantagem técnica, o Flamengo acabou sofrendo alguns lances de perigo no primeiro tempo. Aos 34 minutos do primeiro tempo, o time tocou a bola no meio-campo e cruzou na área, mas não encontrou ninguém.
Léo Moura recuperou a bola do outro lado e jogou novamente na área, desta vez para finalização de Petkovic. A bola bateu na mão do zagueiro do Caracas e o árbitro confirmou o pênalti, convertido por Love.
No segundo tempo, Toró foi expulso aos sete minutos e o Caracas chegou a colocar uma bola no travessão, em falta cobrada por Jesús Gómez aos quatro. Pouco depois, o placar foi igualado.
Em jogada toda feita pela esquerda do ataque do Caracas, Gabriel Cichero deu passe em profundidade para Rafael Castellín, que só se desvencilhou da marcação para encher o pé: 1 a 1.
Aos 28, o Rubro-Negro desperdiçou excelente oportunidade: Vinícius Pacheco puxou contra-ataque e acionou Love, que deu um passe espetacular para Kléberson. O meia, porém, viu o goleiro desviar a finalização, que ainda foi na trave.
Um minuto depois, todavia, a situação se inverteu. O Flamengo recuperou a bola no meio e Kléberson acionou Love de cara para o gol. O atacante, então, driblou o goleiro Renny Vega e colocou a equipe à frente de novo.
O Caracas até tentou igualar a contagem, principalmente em jogadas aéreas, mas uma jogada no final decretou o 3 a 1. Tentando ganhar tempo, Rodrigo Alvim aproveitou falha da zaga e tomou a bola já no campo de ataque.
O lateral entrou na área, viu Love pedindo, mas preferiu arriscar e viu a bola entrar mansamente no fundo das redes. Estava selada a vitória como visitante, a única naquela fase de grupos.
Apesar da vitória fora, o flamengo não teve uma fase de grupos tranquila. O time não venceu nos três jogos seguintes, contra Universidad de Chile (1 a 2 e 2 a 2) e Universidad Católica (0 a 2).
A única outra vitória viria justamente sobre o Caracas, no Maracanã, na última rodada da primeira fase. Desta vez, o triunfo foi por 3 a 2, com gols de Ronaldo Angelim, Michael e David Braz.
O time fechou a fase de grupos com três vitórias, um empate e duas derrotas em seis jogos, somando dez pontos. A Universidad de Chile passou em primeiro lugar, com 12.
Nas oitavas de final, o Rubro-Negro eliminaria o Corinthians com uma vitória por 1 a 0 no Maracanã e uma derrota por 2 a 1 no Pacaembu. Vale destacar que, na época, ainda havia o critério de gols fora de casa.
Nas quartas, porém, o reencontro com La U significou a eliminação. O time chileno venceu por 3 a 2 no Maracanã e perdeu por 2 a 1 no Chile, passando também no critério de gols como visitante.
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