Revista Colorada
·8 de abril de 2025
Adversário do Inter e ex-clube de Manga, Nacional faz postagem emocionante ao goleiro que faleceu nessa terça-feira

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·8 de abril de 2025
O futebol brasileiro amanheceu mais triste nesta terça-feira (08). Haílton Corrêa de Arruda, o eterno Manga, faleceu aos 87 anos, no Rio de Janeiro, vítima de um câncer de próstata.
Internado no Hospital Rio Barra, o ex-goleiro partiu deixando um legado inigualável e um nome eternizado na história de clubes como Internacional, Botafogo e Nacional-URU.
Em respeito à perda de um dos maiores goleiros da história do futebol, o Internacional hasteou sua bandeira a meio-mastro no Beira-Rio, onde Manga viveu os anos mais gloriosos de sua carreira. O clube prestará essa homenagem simbólica por três dias.
O velório será realizado nesta quarta-feira (09), das 8h às 10h, na sede do Botafogo, em General Severiano, e o sepultamento ocorrerá no cemitério São João Batista, também no bairro de Botafogo, às 11h.
Clubes por onde passou, como o Botafogo, Internacional e o Nacional, do Uruguai — seu adversário na atual Libertadores —, prestaram suas homenagens nas redes sociais. O Nacional escreveu:
“El Club Nacional de Football lamenta profundamente el fallecimiento de Hailton Corrêa de Arruda ‘Manga’ […] Campeón de la Libertadores 1971, Copa Intercontinental 1971, Copa Interamericana 1971 y cuatro Campeonatos Uruguayos.”
Natural de Recife, Manga começou a carreira no Sport em 1955 e logo se transferiu ao Botafogo, onde fez parte de um esquadrão lendário ao lado de Nilton Santos, Garrincha, Didi, Zagallo e Amarildo. Suas atuações o levaram à Seleção Brasileira, que defendeu na Copa do Mundo de 1966.
Mas foi com a camisa do Internacional, a partir de 1974, que o goleiro viveu sua fase mais vitoriosa: tricampeão gaúcho (1974, 1975, 1976) e bicampeão brasileiro (1975 e 1976).
Um monstro debaixo das traves, famoso pela frieza, reflexos e personalidade forte, Manga encantou uma geração inteira de colorados.
Tamanha foi sua importância, que em 1976, o dia 26 de abril — data de seu nascimento — passou a ser celebrado como o Dia do Goleiro, uma homenagem nacional a sua figura mítica nos gramados.
Com o coração partido, a Nação Colorada se despede de um dos maiores ídolos de sua história. Descanse em paz, Manga. O gol do Beira-Rio será eternamente seu.