Cédric será o primeiro português em 20 anos a jogar o Brasileirão: último 'patrício' passou apagado pelo Vasco | OneFootball

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·29 de marzo de 2025

Cédric será o primeiro português em 20 anos a jogar o Brasileirão: último 'patrício' passou apagado pelo Vasco

Imagen del artículo:Cédric será o primeiro português em 20 anos a jogar o Brasileirão: último 'patrício' passou apagado pelo Vasco

Um dos reforços mais inesperados do futebol brasileiro nesta temporada, o lateral-direito Cédric Soares se preparara para fazer história.

Caso confirme a expectativa de ser titular na estreia do São Paulo no Campeonato Brasileiro, às 18h30 (de Brasília) deste (29), contra o Sport, no Morumbi, ele será o primeiro português a jogar a competição depois de 20 anos.


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Antes de Cédric, o último aventureiro lusitano a jogar em terras brasilis havia sido o meia-atacante José Dominguez, que teve uma passagem relâmpago pelo Vasco em 2005, onde atuou em 11 partidas daquele Brasileirão, sem marcar gols, sem conceder assistências e sem marcar qualquer lembrança significativa de sua passagem pelo país.

Entre os dois muitas diferenças. Cédric foi revelado pelo Sporting e estava desempregado há mais de seis meses após o término de seu contrato com o Arsenal. Por lá jogou também no Southampton.

Enquanto isso, Dominguez praticamente antagônico. Foi revelado pelo Benfica (por mais quer tenha passado pelo time verde de Lisboa) e na terra do Rei passou por Birmingham e Tottenham, esse o grande rival do Arsenal.

A semelhança de ambos são as passagens pela seleção portuguesa. Por mais que Cédric tenha uma trajetória mais vitória, sendo titular da campanha de título da Eurocopa de 2016 e da Copa do Mundo de 2018.

Dominguez chegou ao Vasco vindo do Al-Hilal, do Qatar. E logo na apresentação causou. Na entrevista coletiva ao lado do então presidente vascaíno Eurico Miranda, questionado sobre sua referência do futebol brasileiro, respondeu sem pestanejar que idolatrava Zico. Ícone do rival Flamengo.

Nos primeiros jogos, Dominguez até chamou atenção positivamente, entrando no segundo tempo e mostrando habilidade. Jogador de apenas 1,65 metros de altura, ele chegava para ser uma solução à armação no meio-campo, na época encontrando muitas dificuldades, mesmo com um ataque estrelado com nomes como Romário e Alex Dias (esse que no ano seguinte desembarcaria no Morumbi).

O meia-atacante foi embora ainda antes do final do ano, reclamando de salários atrasados e da dificuldade de adaptação ao país, principalmente do calor. E encerrou a carreira logo depois, virando técnico e eventual comentarista da TV lusa.

Antes dos dois, o único português que tinha jogado o Brasileirão tinha sido o zagueiro Arouca, por Palmeiras e Portuguesa, nos anos 1970. Mas esse é roubado, digamos assim, já que apesar de ter nascido na 'Terrinha', veio ainda criança ao Brasil e se radicou em Santos (SP), onde se tornou um ícone da Portuguesa Santista.

O número baixo de jogadores portugueses no Brasileirão constrata com o grande número de treinadores nascidos no país europeu que trabalharam por aqui nos últimos anos. Três deles, inclusive, foram campeões. E três também será o número de 'tugas' comandando equipes na atual edição.

Claro que a relação dos jogadores portugueses desconsidera atletas nacionalizados. Dois casos são famosos: o atacante Liédson, que atuou o Corinthians em 2012 tendo defendido a seleção lusa, e Moreira, ex-São Paulo, naturalizado pelo país europeu.

"Disputar o Brasileirão, para mim, é um motivo de orgulho. É um campeonato que tem vindo a crescer cada vez mais. Está muito competitivo, com muitas equipes a lutar pelo título. Isso torna o campeonato muito competitivo, mais difícil, o que é bom. Os jogadores gostam desse tipo de jogo", disse Cédric, em entrevista ao jornal português 'Record'.

"É uma experiência única estar no Brasil. Os adeptos do São Paulo são incríveis, o apoio que dão aos jogadores, a forma de viver o futebol é muito boa. Eu queria ter esta experiência, e tem sido fantástico. Já passei por algumas ligas importantes, mas o campeonato brasileiro não deixa de ser fantástico. É com muito orgulho que estou aqui, e este passo que dei na minha carreira é muito importante", completou o são-paulino de 32 anos.

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