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·19 de marzo de 2025

Empresário cobra dívida milionária envolvendo lateral da Colômbia

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Na próxima quinta-feira (20), Brasil e Colômbia fazem um dos cinco jogos pela 13ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Entretanto, de acordo com entrevista do empresário Rubén Darío Caicedo, o lateral-direito Daniel Muñoz pode ter algo a mais com que se preocupar do que somente os dois jogos da Colômbia em março.

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Em entrevista para a emissora de rádio colombiana ‘Antena 2’, Caicedo afirma que intermediou a transação onde Muñoz deixou o Genk (Bélgica) e rumou para o Crystal Palace (Inglaterra), em janeiro de 2024. Entretanto, ainda não recebeu os valores referentes a comissão que teriam sido acordados entre ele, o jogador e Juan Pablo Ángel, também ex-atleta e representante oficial de Daniel.


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As partes, aliás, discordam até mesmo de qual seria o real montante da dívida em questão. Enquanto informações vindas da Inglaterra falam em 650 mil libras (R$ 4,7 milhões), Rubén Darío Caicedo afirma que o débito inicial é de 1,2 milhão de dólares (R$ 6,7 milhões) além dos juros decorrentes do atraso. A divergência seria porque o Crystal Palace adquiriu os direitos econômicos do lateral da Colômbia pelo dobro do que equivalia a cláusula rescisória junto ao clube belga.

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Daniel é figura destacada no clube inglês com cinco gols e nove assistências em 49 jogos – Foto: Steve Bardens/Getty Images

“O contrato de Angel diz que ele representa o jogador e imagino que ele tenha recebido a comissão do Genk. Nossa comissão é do Crystal Palace. Eles falam em 650 mil libras. Mas, na verdade, são 1,2 milhão de dólares, mais juros, que vão até o dia em que isso acabar”, aponta o empresário.

Questão relevante e ameaça

Caicedo reconhece que existe uma questão que pode lhe prejudicar ao longo do processo que abriu no último dia 25 de fevereiro. Isso porque ele não conta com nenhum documento assinado por Juan Pablo Ángel ou Daniel Muñoz com a promessa de pagamento de comissão. Contudo, ele confia em outras provas como conversas entre as partes para dar suporte ao seu caso.

“Se não chegarmos a um acordo, toda a parte financeira se tornará pública. Eu não gostaria de mostrar que uma transação de 5 milhões (de euros) acabou se pagando 12 (milhões de euros). Alguém está sendo prejudicado. Há também a parte tributária e muitas coisas podem ser reveladas em um tribunal. Isso vai prejudicar a reputação de Daniel”, alertou Rubén.

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