DomíniodeBola
·18 Maret 2025
Ex-Jogador do FC Porto Comprou as Ações de Pinto da Costa

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·18 Maret 2025
Em julho de 2024, Agostinho Caetano, antigo avançado do FC Porto, fez uma jogada estratégica que o colocou novamente em destaque. O ex-jogador, que esteve no clube nos anos 80, tornou-se o terceiro maior acionista individual da SAD do FC Porto, após adquirir 1,57% das ações que pertenciam a Jorge Nuno Pinto da Costa, o histórico presidente dos dragões. Este investimento de 350 mil euros posicionou Caetano, agora empresário no ramo da construção civil e hotelaria, entre os nomes mais influentes do universo do clube.
Caetano fez parte da equipa do FC Porto em 1989/90, tendo contribuído para a conquista do campeonato nacional. No entanto, a sua participação no plantel foi limitada, com o jogador a ser utilizado em apenas dois jogos oficiais, registando 21 minutos no campeonato. Após a época, Caetano deixou o FC Porto e assinou pelo Tirsense, onde viveu um ciclo de sucesso, alcançando o oitavo lugar na Liga Portuguesa em 1994/95.
O jogador também representou a seleção nacional sub-21 de Portugal, marcando presença em dois jogos internacionais em 1995. Aos 31 anos, Caetano decidiu encerrar a sua carreira no SC Espinho, onde fez a sua última aparição em campo em 1997.
Após a sua retirada do futebol, Caetano entrou no mundo dos negócios, particularmente no setor da construção civil e hotelaria. O seu portfólio de investimentos inclui o Penafiel Park Hotel & SPA, adquirido em 2007, e projetos imobiliários de luxo como o Douro Residences, situado junto à Ponte da Arrábida, em Porto. Os seus investimentos também se estendem a ginásios e centros de bem-estar, com a marca IDEALKORPUS, que conta com diversas instalações no distrito do Porto.
Ao longo dos anos, Caetano manteve uma relação estreita com Pinto da Costa, que o referiu em diversas ocasiões de forma elogiosa. O antigo presidente do FC Porto, falecido em fevereiro de 2025, destacava Caetano não apenas como um ex-jogador de qualidade, mas também como um amigo fiel nos momentos de necessidade financeira do clube.
Durante a pandemia da covid-19, Caetano e a sua família foram fundamentais para apoiar a comunidade, oferecendo o seu hotel em Penafiel para profissionais de saúde. Além disso, o empresário ajudou financeiramente o clube, com empréstimos que ultrapassaram os dois milhões de euros. Este gesto altruísta foi crucial para o FC Porto enfrentar a crise econômica agravada pela pandemia.
Em 2025, o nome de Caetano volta a ser associado ao FC Porto, não apenas pelo investimento em ações do clube, mas também pelos seus gestos de generosidade e pelo seu papel como benemérito. Com uma ligação cada vez mais forte ao clube, Caetano representa uma nova era de investidores e figuras empresariais que ajudam a consolidar o legado do FC Porto, tanto dentro quanto fora dos campos.
Com Rui Caetano, seu filho e ex-jogador do FC Porto, também ligado ao mundo empresarial, a família Caetano segue com um compromisso claro de apoio contínuo ao clube, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do FC Porto no futuro.
A história de Agostinho Caetano é um reflexo da importância da conexão entre o futebol e os negócios, e a sua recente aquisição de ações do FC Porto não é apenas um investimento financeiro, mas também uma forma de manter viva a sua ligação ao clube que o marcou durante a sua carreira.