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·19 Maret 2025

Villas-Boas vai testemunhar amanhã na Operação Pretoriano

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No final do segundo dia do julgamento no Tribunal de São João Novo, no Porto, a juíza Ana Dias Costa anunciou que o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, que representa a SAD dos ‘dragões’, e Henrique Ramos serão ouvidos, seguidos pelas primeiras testemunhas da acusação, que incluem três membros das forças de segurança.

As cinco testemunhas que estavam previstas para ser ouvidas hoje foram reagendadas para segunda-feira, dia da quarta sessão do julgamento, devido à audição de oito dos doze arguidos, dos quais quatro optaram por permanecer em silêncio, o que atrasou o processo por um dia.


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Os arguidos José Dias, José Pedro Pereira e Hugo Loureiro solicitaram a dispensa das próximas sessões, invocando motivos profissionais, o que foi aceite pelo tribunal, permitindo que fossem representados por advogados.

José Dias e Fábio Sousa, os últimos arguidos a querer prestar declarações, negaram as acusações que pesam sobre eles.

José Dias, que não tinha as quotas em dia, conseguiu entrar na Assembleia Geral (AG) e, ao ouvir o discurso de Henrique Ramos, um amigo e apoiador de Pinto da Costa – “até tem uma tatuagem com a assinatura dele” – exaltou-se, acusando Ramos de ter procurado “protagonismo”.

“O Henrique Ramos estava a discursar e no final houve um burburinho. Não gostei que ele tenha ido agitar as coisas, os ânimos já estavam exaltados. Proferi um insulto. Apenas lhe disse ‘ó boi’. Conheço o Henrique Ramos há muitos anos e não fiz nada mais do que isso”, afirmou.

Fábio Sousa negou ter vínculos com os restantes arguidos, exceto com Hugo Carneiro ‘Polaco’, que conhecia pessoalmente. Refutou ter agredido um casal na mesma ‘confusão’ que envolveu os dois Vítor ‘Aleixo’, pai e filho, e também ter ameaçado alguém, confessando que entrou na AG sem ser sócio e sem saber “que havia votação”.

Enquanto fumava um cigarro no interior do Dragão Arena, que levou a juíza a recordar a expressão “vale tudo” de uma das mensagens na acusação, afirmou ter-se aproximado dos tumultos com ‘Aleixo’ e Henrique Ramos, mas um segurança o impediu de “os ir separar”, de acordo com a sua explicação.

Interrogado pela defesa, disse ter uma ligação intermitente aos jogos dos ‘dragões’, devido a ter passado quatro anos no Exército.

Os doze arguidos da Operação Pretoriano, incluindo o antigo líder dos Super Dragões e a sua mulher, Sandra Madureira, começaram a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob um forte dispositivo policial nas proximidades.

Os crimes em questão incluem 19 de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no contexto de um espetáculo desportivo, um de incitação pública a um crime, um de arremesso de objetos ou produtos líquidos e três de atentado à liberdade de informação, relacionados com uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.

Entre os arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais severa, enquanto os restantes foram libertados em várias fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão e Hugo Carneiro, também com vínculos à claque.

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