Jogada10
·23 aprile 2025
Filipe Luís explica estratégia e elogia atuação do Flamengo na altitude

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·23 aprile 2025
O Flamengo ficou no empate sem gols com a LDU, em Quito, e permanece fora da zona de classificação para as oitavas de finais da Libertadores. Após o duelo, o técnico Filipe Luís elogiou a atuação da equipe carioca apesar do tropeço e afirmou que o Rubro-Negro se colocou em situação difícil na competição.
“Sempre é muito dificil jogar na altitude de Quito. Já tomei goleadas e já venci aqui, é complicado. Todo o contexto é diferente. A bola é mais rápida, os domínios escapam do pé. Às vezes você está acostumado a dar um passe à frente e ela (bola) vai embora. Optamos por um plano de passes mais curtos. Sabemos que o adversário também cansa, por mais que eles já estejam aclimatados aqui. Queriamos fazer com que corressem atrás da bola, para não terem o volume que fazem na casa deles. Assisti a muitos aos jogos e é impressionante o volume que eles têm em casa. Te afundam para dentro da área”, disse antes de complementar.
“Só o Bruno que pediu auxilio de oxigênio, mas todos sentem. Peguei os dados do ano passado e vi os que sofrem menos. A função defensiva mais importante tinha o Gerson, que era encarregado de pressionar e ajudar o Wesley. Ele fez de uma forma incrivel. Depois, com a bola no pé, ele não perde a bola. Ele foi o sacrificado pela parte física. O Evertton (Araújo) e o Erick (Pulgar) foram impressionantes. (Pulgar) Não errou quase nada, cobriu o campo, cortou muita bola perigosa. Ninguem é titular por acaso. Fiquei muito feliz pelo jogo dele, do Ayrton (Lucas). São jogadores que precisam se sentir confortáveis em campo”, disse.
Filipe Luís também afirmou que Plata, cortado do jogo após sentir dores no joelho esquerdo, seria titular contra a LDU. O atacante, aliás, assistiu ao jogo ao lado da seleção equatoriana.
“Sim, ele seria titular. Falei ele antes do jogo contra o Vasco e expliquei para ele o plano que tinha para ele. Um jogador muito importante. Infelizmente uma dor no joelho diferente e vamos esperar o resultado dos exames para ver o que aconteceu. Ele mesmo foi quem mais sofreu ele nao poder jogar na casa dele, no país dele, ficou muito frustrado por não conseguir jogar”, revelou.
Como vê esse empate: “Queríamos ter vencido. Era importantíssima essa vitória. Nós nos colocamos nessa situação porque perdemos em casa para o Central Cordoba. Agora temos que entrar para vencer. Agora e sempre. Mas pelas circusntancia de jogar aqui, não pelo desfalques, porque eu tenho confiança plena nos jogadores que entraram hoje. Mas sim pela dificuldade de jogar com a LDU. Isso nos deixa vivos para continuar buscando a nossa classificação, que é o objetivo.”
LDU: “Eles fizeram uma pequena mudança, jogaram com dois volantes. Um deles marcou o Arrascaeta praticamente o jogo todo. Mas isso nos dava a oportunidade de sair. O difícil era acelerar. O Gerson recebeu um passe que seria perfeito para o Everton, mas seria se fosse à nivel do mar. Nos optamos por um jogo de controle, para evitar a pressão do adversário”.
Estreia como técnico na altitude: “Estamos aqui para ir evoluindo e melhorando. Eu jogar aqui e ser um dos que mais sofria com altitude me dá conselhos para dar aos jogadores. Mas é impossível. Cada um sente de uma forma, cada um jogo de uma forma. Mas o plano de jogo, quando estou contra um adversário, eu olho pro esquema, para os espaços e ali tento dar uma solução para eles se sentirem mais confortáveis dentro do campo. Depois, é escolha deles. De acelerar, de parar, de chutar de fora da área. A escolha é deles”.