Leonardo Jardim exalta equipe em vitória e espírito competitivo: “Isso me faz muito feliz” | OneFootball

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·18 aprile 2025

Leonardo Jardim exalta equipe em vitória e espírito competitivo: “Isso me faz muito feliz”

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O Cruzeiro viveu uma noite empolgante no Mineirão nesta quarta-feira (16) ao vencer o Bahia por 3 a 0, pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe celeste chegou aos 7 pontos e ocupa provisoriamente a 5ª colocação na tabela. Após a partida, o técnico Leonardo Jardim concedeu entrevista coletiva e abordou temas como a montagem da equipe, intensidade, preparação física e projeções para a temporada.

A vitória foi construída com autoridade. O Cruzeiro dominou o primeiro tempo, criou diversas chances e não sofreu defensivamente. Na etapa final, aproveitou os espaços deixados pelo adversário para ampliar o placar e confirmar o triunfo. Para Jardim, o desempenho foi fruto de um espírito competitivo que ele exige do elenco desde o início do trabalho.


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“Com certeza, o espírito pra mim é uma coisa importante e a atitude que temos dentro de campo. O futebol de hoje em dia não se joga só com bola, mas também sem ela. E pra jogar com bola, temos que recuperar. Mostraram isso. Hoje a vitória foi satisfatória, diante de um adversário forte”

Questionado sobre a escalação repetida dos 11 iniciais utilizados na vitória contra o São Paulo, Jardim destacou o bom momento do grupo e reforçou que todos os atletas terão oportunidades.

“Onze jogadores não fazem uma equipe. Abro portas e oportunidades pra todos. Quando não conseguimos performar, tenho outros jogadores querendo entrar. Isso é bom pra nós. Fagner sentiu uma fadiga e tive que trocar pelo William. Futebol é isso”

Desde que chegou ao Cruzeiro, Leonardo Jardim tem procurado implementar um estilo de jogo baseado em intensidade, pressão e transições rápidas. O técnico, no entanto, reconheceu os desafios de adaptação ao calendário e à cultura do futebol brasileiro.

“Quando eu disse ‘muitas vezes refleti sobre o treinador’, não era no Cruzeiro, no Brasil. Sou um treinador de projetos, que tenho uma ideia de jogo com intensidade, em que tem que existir duelos, procura pela bola, jogar. Em 4 rodadas temos 4 treinadores demitidos. As vezes não há processo, nada, só ganhar jogos. Isso é Brasil e eu já sabia disso. Por isso eu falei dessa forma, as vezes é difícil consolidar. É assim que funciona, não vale a pena se lamentar, estou aqui pra ter essa experiência, viver no país do futebol, estou a gostar e gostar dos jogadores que estão a comprar a ideia do treinador. Ser competitivo, lutar, procurar a bola. E isso me faz muito feliz. O dinheiro não me move hoje em dia, procuro no futebol esse tipo de emoção.”

O treinador também explicou as diferenças em relação ao tempo de preparação em comparação à Europa, onde normalmente tem pré-temporadas mais longas para ajustar o time e ressaltou sobre a questão da mudança de preparação física abordada dentro do clube: “Quando falei de dois meses, é o que estou habituado. Aqui no Brasil tive que entrar em competição, mesmo parado, fizemos só dois jogos-treinos mais competitivos. Em relação à parte física, estamos com um conceito diferente do que estava estipulado no clube. O líder da parte física sou eu.”

Sobre a projeção do Cruzeiro para a sequência da temporada, Jardim pregou cautela, mas ressaltou que o objetivo é sempre apresentar um futebol que orgulhe o torcedor.

“Existem quatro ou cinco equipes que, pelo que fizeram nos últimos anos, têm alguma vantagem sobre nós. Mas nossa ideia é, jogo a jogo, apresentar o que o cruzeirense gosta: time que trabalha, que tem atitude. Importante ter os pés firmes no chão, existe ainda um percurso grande”

Com um elenco recheado de opções, o treinador foi questionado sobre a situação de atletas como Dudu e Gabigol, que iniciaram no banco nas últimas rodadas. Ele preferiu não individualizar, mas garantiu que todos terão chances.

“Temos jogadores com currículo extraordinário. No momento, tenho tido outras opções. Mas todos têm que estar preparados. Se não formos uma família, um grupo, não conseguimos ter objetivos vitoriosos. Enquanto mostrar performance, vou apoiar. Mas vai haver fadiga, lesões, problemas. Precisamos ter um grupo com soluções”

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