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·17 aprile 2025

Prejuízo bilionário e risco de punição: entenda a crise financeira do Chelsea e de seus donos

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A situação financeira do Chelsea e do grupo que controla a equipe, a ’22 Holdco Ltd’, segue em evidência. Isso porque tanto os Blues quanto o grupo têm registrado resultados financeiros recentes que acenderam sinal de alerta. A holding, por exemplo, teve prejuízo na casa do 1,1 bilhão de euros nas últimas duas temporadas, com perda de 445,5 milhões de euros no último ano e déficit de 653 milhões de euros na temporada anterior, conforme relatório divulgado no início deste mês.

O Chelsea, por sua vez, após registrar prejuízo de 90,1 milhões de libras na temporada encerrada em 2023, conseguiu um lucro de 128,4 milhões de libras no último ano. Para tanto, o clube contou com a venda da equipe feminina de futebol, por cerca de 200 milhões de euros, além de uma parcela de hotéis, para a ‘BlueCo’, que pertence a Todd Boehly, proprietário do próprio Chelsea.


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A Uefa, entretanto, desconsidera o valor obtido com a venda. Isto porque a entidade proíbe os clubes de usarem receita de partes relacionadas sem a devida justificativa e avaliação a preço de mercado. Assim, o Chelsea seguiria no vermelho e não atenderia os parâmetros da regulamentação econômica, e poderia até ser expulso das competições continentais. Os Blues, inclusive, tentam negociar com o órgão para reduzir a penalização a uma multa ou sanção.

O advogado especializado em direito desportivo Álvaro Martin Ferreiro, do CCLA Advogados, indica como provável desfecho que um acordo acabe sendo feito entre as duas partes.

“Casos semelhantes, como os do PSG, Manchester City ou FC Barcelona, refletem uma tendência da Uefa de resolver essas infrações por meio de acordos regulatórios e sanções financeiras, reservando a exclusão de competições europeias para casos de reincidência ou falta de cooperação”, explicou.

“Caso se chegue a um acordo entre o Chelsea FC e a UEFA, seria lógico e previsível que o clube recebesse uma sanção pecuniária acompanhada de medidas corretivas, como restrições no mercado de transferências ou obrigação de cumprir um plano financeiro supervisionado, sem ser excluído das competições europeias”, completa Ferreiro.

Outros casos além do Chelsea

O PSG, em 2022, o clube acabou sendo acusado de desrespeitar o Fair Play Financeiro e firmou acordo pela multa de 146 milhões de euros. Em 2023, o Barcelona foi multado em 500 mil euros, após “reportar erradamente” o ano fiscal de 2022. E o Manchester City, em 2020, chegou a ser expulso das competições continentais e multado em 30 milhões de euros. A punição ocorreu pelo rompimento com o Fair Play e não cooperar com as investigações. Ao entrar com recurso no CAS (Corte Arbitral do Esporte), entretanto, a expulsão acabou sendo anulada e a multa reduzida para 10 milhões de euros.

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