Dalot: «Tenho de dar o máximo para fazer parte da história de Portugal» | OneFootball

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·18 de março de 2025

Dalot: «Tenho de dar o máximo para fazer parte da história de Portugal»

Imagem do artigo:Dalot: «Tenho de dar o máximo para fazer parte da história de Portugal»

Na antevisão ao duelo frente à Dinamarca, a contar para os quartos-de-final da UEFA Nations League, Diogo Dalot assegurou que a equipa tem demonstrado uma grande vontade em levantar o troféu pela segunda vez na sua história. O aniversariante abordou, ainda, algumas questões associadas ao Manchester United, como a importância de Ruben Amorim e a eventual chegada de Viktor Gyökeres ao clube, no verão.

A preponderância de Ruben Amorim no Manchester United: «Começamos fortes. Como é lógico, é uma adaptação difícil, como é sempre para cada treinador ou jogador que chega à Premier League. Não tem de demonstrar o grande valor que tem, isso já o fez. O futebol faz-se nos resultados. O início foi difícil, mas acredito que podemos sorrir no final. Tem grande capacidade para treinar na Premier League


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Conselhos direcionados a Geovany Quenda: «Acima de tudo, é mais uma demonstração da qualidade do jogador português. Ele [Quenda] tem essa responsabilidade. Estar aqui não é para todos. É um jogador que gosta de jogar futebol. Exprime o futebol da melhor maneira que sabe fazer. Foi sempre a qualidade dele que o fez chegar até aqui. Tem de trabalhar muito, ele sabe disso. Os conselhos são sempre comuns nesse aspeto. O mais difícil não é chegar lá, é continuar lá. Tem qualidades para isso.»

Aniversário passado com a seleção: «Felizmente, já passei vários aniversários na seleção, calha sempre em datas FIFA. Dos sub-15 até à seleção principal, fui sempre estando presente. Tive esse privilégio. O Diogo de hoje é mais responsável, que joga num bom clube e representa uma seleção grande. Temos vindo a crescer como país, como grupo, como seleção. A responsabilidade é grande. Temos a noção de que os portugueses esperam muito de nós. É sinal que a seleção e o país estão a crescer. A melhor prenda que eu podia ter era ganhar os dois jogos que temos pela frente.»

A conversa com Ronaldo e o olhos mirados no troféu: «Sabemos que estar na seleção ou ser jogador é algo temporário. Não vamos jogar futebol toda a vida. Cada vez que estamos cá, há sempre o feeling de que ser jogador da seleção não é garantido. É aproveitar ao máximo, em cada competição que temos. Vemos jogadores que ganharam o Europeu e a Liga das Nações. Individualmente, é uma conquista boa para cada jogador. Quero fazer parte disto. Sinto que tenho de dar o máximo que conseguir para ganhar e estar na história de Portugal, como um jogador que conquistou títulos. Conversa com Cristiano Ronaldo? Não posso dizer.»

A eventual chegada de Mourinho e os elogios a Martínez: «O futuro nunca conseguimos prever. Temos agora um grande selecionador, que foi também importante na minha carreira para me fazer crescer. Acho que ele consegue deixar uma marca em cada jogador. É muito difícil para os treinadores. Nós, jogadores, partilhamos do mesmo sentimento. Vem de um contexto difícil, por não ser do país onde estamos. Quer fazer parte da nossa nação e quer ganhar por Portugal. Tenho um grande apreço por José Mourinho. Estarei eternamente grato e tentarei sempre manter essa ligação. Foi, sem dúvida, alguém muito importante na minha carreira, mas esse é um cenário que não consigo prever.»

Já não há palavras para Ronaldo: «Já é difícil ter mais adjetivos para descrever o Cristiano. Para mim e acredito que para os restantes companheiros, é um orgulho enorme poder continuar a tê-lo aqui na seleção, partilhar momentos com ele, 'beber' um bocadinho da experiência dele. Existe essa energia e sensação de querer vê-lo vencer grandes competições por Portugal. A vontade e o amor dele em vencer por Portugal não pode ser questionável. Utilizando isso como exemplo, seria uma história bonita para o futebol português vê-lo ganhar o máximo de troféus possíveis. Cada jogador quer estar ao lado dele num momento desses.»

A melhor equipa da história de Portugal?: «Se há algo que eu aprendi no futebol é que aqueles que ganham são os que são relembrados. É um pouco relativo dizer se somos a melhor seleção de sempre. Se queremos ser lembrados como uma das grandes seleções, ou talvez a melhor do futebol português, temos de ganhar. Se não conseguirmos materializar isso em resultados, será difícil quantificar e comparar com outras seleções. Temos muita qualidade e temos de materializar isso em resultados.»

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