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·21 de março de 2025

Em 2024, Flamengo voltou a fechar contas no vermelho depois de 3 anos

Imagem do artigo:Em 2024, Flamengo voltou a fechar contas no vermelho depois de 3 anos

Presidente do Flamengo, Bap apresentou os resultados financeiros do clube no ano de 2024 durante a reunião do Conselho Deliberativo, nesta quinta-feira (20). O mandatário teceu críticas a diferentes ações da gestão Landim durante o último ano de mandato, principalmente no segundo semestre, e revelou que o clube fechou o ano com um déficit de R$ 1 milhão.

Essa foi a primeira vez que o Rubro-Negro fechou as contas no vermelho desde 2020, ano afetado pela pandemia de Covid-19, quando o prejuízo foi de R$ 106,9 milhões. O valor de 2024 foi consideravelmente menor, mas chama a atenção depois de anos consecutivos lucrando acima dos R$ 100 milhões, com destaque para 2023: + R$ 320 milhões.


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Esse déficit veio acompanhado de um aumento significativo da dívida, altos valores a pagar em 2025 e pouco valor em caixa. Bap afirma que a precisou vender Fabrício Bruno para conseguir ter caixa em janeiro, caso contrário precisaria recorrer a empréstimos bancários com juros altos. O Cruzeiro pagou R$ 36 milhões à vista pelo defensor.

Problema que demanda atenção maior justamente no primeiro trimestre, já que é um período de poucas entradas no caixa. Outra medida foi suspender o pagamento aos agentes de jogadores por seis meses.

  • Aumento dívida líquida: R$ 48 milhões para 346 milhões. R$ 243 milhões só no 2S/2024
  • Altos valores a pagar: R$ 360 milhões (2025). R$ 331 milhões só na compra de jogadores 

Últimos resultados financeiros do Flamengo

Bap apresenta novo orçamento para 2025

Uma das primeiras decisões de Bap como presidente do Flamengo foi não votar o orçamento proposto pela gestão Rodolfo Landim no fim da temporada passada. A diretoria apresentou novos números, com expectativa de receita recorrente acima de R$ 1,3 bilhão.

Bap também apresentou o novo planejamento para o fluxo de caixa ao longo da temporada. O clube não começou o ano com cerca de R$ 3 milhões em caixa, valor que orçado no documento apresentado no fim do ano passado. Esse montante subiu para R$ 70 milhões.

A previsão é terminar o ano com R$ 107 milhões disponíveis, e a apresentação faz questão de frisar que não conta com valores de venda de cadeiras cativas ou o CEPACs relacionados ao estádio próprio. E inclusão desse valores pela gestão Landim foi motivo de críticas.

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