Leonino
·08 de abril de 2025
Ex presidente do Sporting emociona-se com morte de Aurélio Pereira: "Partiu um grande amigo meu"

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·08 de abril de 2025
Filipe Soares Franco e Sousa Cintra não ficaram indiferentes ao falecimento de Aurélio Pereira. O icónico olheiro, que trabalhou coordenador da prospeção do Clube de Alvalade e que foi responsável pela deteção de um grande número dos talentos que passaram pela formação dos leões, incluindo Cristiano Ronaldo, Luís Figo ou Paulo Futre, morreu esta terça-feira, aos 77 anos.
"Foi um grande homem e vou recordá-lo sempre com grande saudade"
"O Aurélio foi um dos pais da Academia. Aliás, ainda antes da Academia ser o que é hoje, ele já tinha uma estrutura montada e uma grande equipa espalhada por este país, que descobria jogadores em todos os cantos. Por isso, o nome dele ficará para sempre ligado à formação do Sporting. Além disso, é bom recordar que foi ele e a sua equipa quem descobriu o Cristiano Ronaldo. Era um homem com um excelente sentido de humor e de ótima convivência. Foi um grande homem e vou recordá-lo sempre com grande saudade", referiu Filipe Soares Franco, ao jornal Record.
“Partiu um grande amigo meu"
Também Sousa Cintra, que passou pelo emblema verde e branco entre 1989 e 1995, recordou o "seu grande amigo": “Partiu um grande amigo meu, um grande amigo do Sporting e uma grande figura do nosso país. Foi um homem excecional em todas as vertentes e um verdadeiro fora de série. Ainda tinha almoçado com ele há umas semanas, já estava bastante doente".
O ex-líder máximo dos leões: "Fiquei muito transtornado com a notícia de hoje e todos os que o conheceram e privaram com ele de certeza que também ficaram porque era uma pessoa excelente. E o trabalho que desenvolveu na observação foi fenomenal: tinha uma leitura dos jogadores como eu nunca vi. O Sporting vai ficar-lhe eternamente grato", declarou.
Sousa Cintra diz que os leões perdem um dos seus maiores símbolos: "Não costumo comentar a vida do Sporting mas este e um caso à parte. Com a morte do Aurélio há algo mais que morre. É a conceção de um futebol que ele defendia, baseada na educação e formação dos jovens, numa abordagem muito pedagógica e valorativa das capacidades dos jogadores que também está de luto. Assim, perdemos o maior artífice desta abordagem, numa altura em que a formação é cada mais agressiva para os jovens. Por isso hoje, acima de tudo é um dia de luto para o futebol, mais do que somente para o Sporting.”