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·13 de março de 2025

Palmeiras: Clubes brasileiros solicitam à Fifa punições severas e exclusão de clubes em casos de racismo

Imagem do artigo:Palmeiras: Clubes brasileiros solicitam à Fifa punições severas e exclusão de clubes em casos de racismo

Nesta quarta-feira (12 de março), Rodrigo Mattos e Igor Siqueira, jornalistas do UOL, revelaram que os clubes brasileiros enviaram à Fifa uma carta criticando a Conmebol e pedindo uma audiência com as duas entidades para alterar a punição dada ao Cerro Porteño devido aos atos de racismo da torcida paraguaia direcionados ao atacante Luighi, do Palmeiras.

Além disso, os clubes pedem um aumento nas punições, seja em valores mais altos (na casa dos R$ 2,9 milhões, caso não haja identificação do autor do crime), ou até mesmo punições esportivas, como a eliminação da competição em caso de reincidência.


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Segundo o UOL, o documento foi assinado pelo Verdão e pelas duas ligas existentes no futebol brasileiro (Libra e LFU). Confira os pedidos dos clubes:

  • Aplicação do Protocolo de Racismo implementado pela Fifa, garantindo suspensão imediata da partida até que os atos racistas cessem e as pessoas responsáveis por eles sejam removidas do estádio. É possível encerrar o jogo em caso de manifestações racistas repetidas ou observando a gravidade dos atos e a condição das vítimas;
  • Se ocorrer uma falha na aplicação do Protocolo de Racismo implementado pela Fifa, é necessário uma multa à associação membro responsável pela equipe de arbitragem;
  • Quando não houver identificação e punição criminal dos responsáveis pelas manifestações racistas, a multa mínima deve ser de US$ 500 mil (R$ 2,9 milhões na cotação atual);
  • Caso haja identificação e adoção das medidas adequadas perante as autoridades locais, a multa mínima pode ser reduzida para US$ 100 mil (R$ 583 mil na cotação atual);
  • Reincidência em práticas racistas implica na pena de desqualificação imediata da competição em que ocorreu o ato mais recente, observando a análise do caso;
  • Criação de um registro de torcedores, clubes, atletas, membros da comissão técnica e dirigentes envolvidos em casos de racismo.
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Luighi, do Palmeiras, chora no banco de reservas após sofrer racismo na partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores Sub-20, no Paraguai. (Foto: Reprodução)

De qualquer modo, os clubes brasileiros acreditam que as punições e medidas adotadas pela Conmebol são ineficazes para combater o racismo no futebol. Inclusive, o documento destacar que o racimo é um problema crescente, ocorrendo com cada vez mais frequência.

Por fim, a carta ainda apresenta dados do Observatório de Discriminação Racial no Futebol, indicando um número elevado de casos de racismo reportados em jogos organizados pela Conmebol entre 2014 e 2025.

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