
Central do Timão
·29 de abril de 2025
Presidente da comissão de justiça do Corinthians comenta reprovação do balanço: “Não convenceu”

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·29 de abril de 2025
O Conselho Deliberativo votou para a reprovação das contas do Corinthians do ano de 2024. Após a reunião, o presidente da comissão de justiça do CD falou sobre o que foi apresentado pela diretoria e a recomendação do CORI após analisarem o documento do balanço.
“Na verdade, eles comentam que houve um superávit da gestão de 9 milhões e uns quebrados. Mas, pela análise que foi feita pelo Conselho Fiscal e também pelo CORI, os números não representam isso, pelo contrário. A justificativa é a questão de juros, que já vinham trazendo juros de outras épocas, de outras gestões, das dívidas anteriores e tudo mais”, disse Pantaleão.
Foto: Central do Timão
“Mas, acabou não convencendo, nem o CORI, nem o Conselho Fiscal e nem o Conselho (Deliberativo). O que são esses endividamentos e passivos? Na verdade, eles juntam contingências, são contingências, por exemplo, de processos, são coisas, por exemplo, que foram negociadas agora, de parcelamento de impostos, são questões que também já vinham de dívidas lá de trás, mais os juros. Então, isso tudo acaba entrando nesse fator”, complementou.
O documento elaborado pelo CORI conta com uma confusão. Enquanto eles começam chamando o valor de “passivo”, em dado momento ele é chamado de “endividamento”, que são coisas diferentes. Este passivo inclui todas as obrigações financeiras que o clube tem com terceiros: fornecedores, bancos, governo e funcionários. São as dívidas, despesas e outros compromissos que o clube assumiu. Esse dado aumentou R$ 829 milhões em 2024.
“Continua existindo essa divergência entre a diretoria, aquilo que foi apresentado pela diretoria, e aquilo que foi apurado pelas comissões. Então, para o CORI e para o Conselho Fiscal, a dívida realmente aumentou nesse montante. Eles fazem essa questão comparada com os valores do fechamento de 2023. Mas, em relação a essa questão, a justificativa é essa. São juros, na opinião deles, novas dívidas, coisas que foram se avolumando, parcelamentos que foram feitos“, complementou o ex-diretor jurídico.
A reprovação do balanço financeiro, de acordo com o estatuto alvinegro, pode ser utilizada como fundamento para um pedido de destituição do presidente. Caso seja caracterizada gestão temerária ou irregular, o dirigente pode ser punido e até mesmo se tornar inelegível por dez anos.
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