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·23 de abril de 2025

Presidente do Corinthians comenta negociações com Tite e saída de Ramón Díaz

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na última quinta-feira, 17 de abril, o Corinthians comunicou o desligamento da comissão técnica de Ramón Díaz 21 dias após a conquista do Campeonato Paulista 2025 sobre o arquirrival Palmeiras, na Neo Química Arena. O treinador deixou o cargo após uma mau início de Brasileirão e Sul-Americana.

Em entrevista ao Flow Podcast na noite desta terça-feira, 22 de abril, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi questionado sobre a saída do comandante argentino e afirmou que havia a necessidade da troca: “Mesmo antes dessas nove vitórias, já existia uma pressão enorme pra mandar ele (Ramón Díaz) embora, até pra mandar o Fabinho (Soldado – executivo) embora, recebi muitas pancadas de conselheiro. A minha filosofia é contratar e se Deus quiser terminar junto comigo o meu mandato. O próprio Mano, quando assumi, esperava que desse certo, mas aí teve todos aqueles problemas, depois veio o Antônio Oliveira e a gente teve aquele desespero e aí o nome da vez que a gente monitorou era o Ramon e o Emiliano.”


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“A gente acreditava no trabalho dele (Ramón), que ele tinha um potencial ainda pra tirar algumas coisas, a gente reforçou como foi o caso do Memphis e outros, agora a chegada do Fabrizio Angileri. E a gente segurou, só que tem uma hora que você tem que ter uma mudança, cara. Você tem que ter uma, para ter uma, reanimar de novo, e sim, a gente tenta ver a melhor maneira possível. E a gente viu que não tinha mais condições de segurar e aí a gente, infelizmente, a gente foi obrigado a isso”, iniciou.

Em seguida, o mandatário corinthiano comentou sobre as trativas frustradas para a vinda do técnico Tite, que possui três passagens pelo Alvinegro (2004-2005, 2010-2013 e 2015-2016). Sem clube desde setembro de 2024 quando deixou o Flamengo, Tite estava acertado para retornar ao Corinthians e, inclusive, já comandaria o treinamento desta terça-feira. Porém, optou por desistir do retorno devido à questões de saúde mental, que causaram preocupação em sua família.

“A gente é muito profissional nesse sentido, a gente realmente fez essa mudança porque tinha que fazer e quando a gente liberou o Ramon nós sentamos pra discutir o que a gente poderia, dentro do que nós temos hoje de plantel, o que se encaixaria melhor dentro da nossa filosofia de trabalho, o que é o Corinthians, raça, essa garra toda, essa pressão toda, porque você tem que analisar também.”

“A gente viu no mercado um cara que fez história, maior treinador que o Corinthians já teve até hoje, que conhece o Corinthians, que aguentou pressão em todo quanto é sentido, que estava disponível no mercado. Então, foi nosso alvo nesse momento. Chegamos a ter várias conversas e ele nos acenou com bandeira verde e aí fomos pra cima, deu tudo certo, e hoje a gente iria assinar logo cedo e aí recebemos, infelizmente, uma notícia muito triste nesse sentido, dizendo que ele teve um problema de saúde.”

“E a família, inclusive, já estava com mala pronta pra mudar pra São Paulo. Estava tudo certo. Nós fizemos o contato e foi só ele. E deu tudo certo. A gente já contava com isso (de treinar o time nesta tarde de terça). Tinha um trabalho muito sigiloso. E hoje, 8 horas da manhã já pronto, saindo de casa, dez para às 8h da manhã, eu recebo a notícia que ele teve um problema de saúde sério e precisa de um repouso, de um tempo, e a gente mudou os planos”, disse.

Por fim, se esquivou sobre as possíveis negociações com o técnico Dorival Júnior, que recentemente foi demitido da Seleção Brasileira e que se tornou plano A da diretoria corinthiana após o encerramento das negociações com Tite.

Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, inclusive, está em Florianópolis tentando convencer Dorival a aceitar a oferta do clube do Parque São Jorge: “Não sei disso não (risos). Eu e Fabinho temos conexão boa, confio muito nele. Sempre fiz isso na minha empresa, sou um cara de diálogo, mas cobro resultados. Confio plenamente no Fabinho, sou consultado em tudo o que ele faz. Cada tempo real, conversando, vídeo chamada, viva-voz, vamos dando autonomia. Não tenho como viajar, hoje temos contas aí, temos uma política que está efervescente”, finalizou.

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