Jogada10
·13 de março de 2025
Uefa admite rever regra após Atlético de Madrid contestar pênalti anulado

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·13 de março de 2025
O Atlético de Madrid entrou com um pedido de explicação a Uefa pelo pênalti anulado de Julián Álvarez, na Champions League. De acordo com o clube, as imagens disponíveis não conseguem apontar claramente os dois toques do atacante. Em resposta, a Federação reafirmou que houve um descumprimento do regulamento, entretanto garantiu que poderá revisar regra em casos de toque não intencional.
Além disso, o clube colchonero citou que segundo a regra XIV da Champions League, é necessária uma movimentação clara da bola para anular o pênalti. Por outro lado, a Uefa reforçou que houve um toque “mínimo” no momento da batida, o que passível de anulação, como aconteceu.
Cabe destacar que a polêmica aconteceu nesta quarta-feira (12) e gerou a revolta dos torcedores. Quem também questionou foi o técnico Diego Simeone durante a coletiva de imprensa. Na sequência, o Atlético desperdiçou mais uma cobrança, com Marcos Llorente, e Rüdiger carimbou a classificação do Real.
Na próxima fase, a equipe merengue terá pela frente dois jogos que prometem ser eletrizantes contra o Arsenal pelas quartas de final da competição. Caso avance, enfrentará o vencedor de Paris Saint-Germain e Aston Villa na semifinal. Os Colchoneros, por sua vez, voltam a campo no domingo (16), às 17h (de Brasília), para medir forças com o Barcelona, pela La Liga, no Metropolitano.
“O Atlético de Madrid consultou a Uefa sobre o incidente, que levou à anulação do pênalti cobrado por Julián Álvarez no final da partida de ontem da Liga dos Campeões da Uefa contra o Real Madrid. Embora mínimo, o jogador fez contato com a bola usando seu pé de apoio antes de chutá-la, como mostrado no videoclipe em anexo.
Sob a regra atual (Leis do Jogo, Lei 14.1), o VAR teve que chamar o árbitro sinalizando que o gol deveria ser anulado. A Uefa entrará em discussões com a FIFA e a IFAB para determinar se a regra deve ser revista em casos em que um toque duplo é claramente não intencional”.